Empatia radical – Introdução

“A questão não é, eles podem raciocinar? Nem eles podem falar? Mas sim, eles podem sofrer? Por que a lei deveria recusar sua proteção a qualquer ser sensível?”

–Jeremy Bentham (1789)

Durante este capítulo, exploramos quem deve ser incluído em nossa consideração moral. Nesta semana, nós nos concentramos especialmente em animais de criação intensiva como um exemplo importante desta questão.

Os principais conceitos deste capítulo incluem:

  • Imparcialidade: Ajudar aqueles que mais precisam (só descontando de acordo com a localização, tempo e espécie se esses fatores forem de fato moralmente relevantes).
  • Valor esperado: Muitas vezes não temos certeza sobre o quanto algo vai ajudar. Em tais circunstâncias, pode fazer sentido pesar cada um dos resultados pela probabilidade de ocorrerem e escolher a ação que parece melhor, conforme determinada expectativa.
  • A importância (e dificuldade) de considerar ideias incomuns: O consenso da sociedade tem estado errado sobre muitas coisas ao longo da história (por exemplo, o sol girando em torno da Terra, a moralidade da escravidão). Para evitar erros semelhantes, precisamos estar abertos a considerar ideias e posições morais incomuns, sem deixar de pensar criticamente sobre os problemas e agir em cooperação com os outros.

Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.

Publicado originalmente em 2 de julho de 2022 aqui.

Autor: MaxDalton

Tradução: Leo Arruda

Revisão: Fernando Moreno

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