Desde o século 19 sabemos das propriedades desinfetantes do cobre. Mais recentemente foi provado que o metal mata uma longa lista de micróbios, incluindo bactérias, norovírus e também o coronavírus.
Desde o século 19 sabemos das propriedades desinfetantes do cobre:
“Mais recentemente foi provado que o metal mata uma longa lista de micróbios, incluindo norovírus, MRSA, uma bactéria estafilococos que se tornou resistente a antibióticos, cepas virulentas de E. coli que podem causar intoxicações alimentares, e coronavírus — possivelmente a nova cepa atualmente causando a pandemia de COVID-19.”
“Em 2012, Schmidt e seus colegas fizeram um teste clínico em três hospitais. Primeiro, eles descobriram que itens próximos de um paciente eram os mais contaminados com micróbios — os corrimãos da cama, o botão para chamar a enfermeira, os braços da cadeira da visita, as mesas de bandeja e o suporte de soro. Envelopar esses itens com cobre reduziu a presença de micróbios em 83%. Como resultado, infecções hospitalares foram reduzidas em 58%, mesmo que os pesquisadores tenham introduzido cobre em menos de 10% das superfícies do quarto” (Fonte).
Ficamos em dúvida sobre listar essa medida: é bastante comum nos enganarmos quanto a viabilidade de medidas que aparentemente são simples e baratas e assim comprarmos algum tipo de panaceia. Por vezes o custo está escondido em outras variáveis, por exemplo, nos custos de implantação e mudanças de padrões e a medida não ganha escala. De todo modo, parece ser algo promissor, merecendo maiores análises.
Este artigo faz parte da série: “Coronavírus: o que fazer para nunca mais acontecer”.
Autor: Fernando Moreno