“Assim, se deixarmos cair o bastão, sucumbindo a uma catástrofe existencial, teremos falhado com nossos ancestrais de várias maneiras. Não conseguiríamos realizar os sonhos que eles esperavam; trairíamos a confiança que depositaram em nós, seus herdeiros; e falharíamos em qualquer dever que tivéssemos em repassar o trabalho que fizeram por nós. Negligenciar o risco existencial pode, portanto, ser errado não apenas para com as pessoas do futuro, mas também para com as pessoas do passado”.
-Toby Ord
Neste capítulo, vamos nos concentrar nos riscos existenciais: riscos que ameaçam a destruição do potencial de longo prazo da humanidade.
Examinaremos por que os riscos existenciais podem ser uma prioridade moral e exploraremos porque eles são tão negligenciados pela sociedade. Também examinaremos um dos principais riscos que podemos enfrentar: uma pandemia causada pelo homem, pior que a do COVID-19.
Também apresentaremos os seguintes conceitos:
- A metodologia de importância, tratabilidade, e negligência (ITN): Os problemas mais importantes geralmente afetam muitas pessoas, podem ser significativamente melhorados com uma pequena quantidade de trabalho e relativamente recebem pouco investimento.
- Pensando na margem: Se você está doando $ 1, você deve dar esse $ 1 extra para a intervenção que pode melhorar o mundo da maneira mais econômica. Existem muitas grandes iniciativas com um impacto médio por dólar muito alto que terão um baixo impacto marginal porque não conseguem obter a mesma eficiência em escala (elas exibem “retornos marginais decrescentes“).
- Considerações cruciais: Pode ser extremamente difícil descobrir se alguma ação ajuda seu objetivo ou causa dano, especialmente se você está tentando influenciar sistemas sociais complexos ou a longo prazo. Isso é parte do motivo pelo qual pode fazer sentido fazer muitas análises das intervenções que você está considerando.
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Publicado originalmente em 3 de julho de 2022 aqui.
Autor: MaxDalton
Tradução: Leo Arruda
Revisão: Fernando Moreno