Mais de 60 bilhões de animais terrestres são mortos a cada ano. A maioria esmagadora destes animais é criada em fazendas “industriais”, onde as condições podem envolver “confinamento intenso, inibição de comportamentos naturais, questões de saúde não tratadas e inúmeros outros casos de sofrimento” (Reese 2016). Embora seja difícil quantificar o bem-estar deles, uma variedade de considerações sugerem que as vidas de ao menos muitos destes animais são negativas no geral. (Tomasik 2007; Norwood & Lusk 2011).

Há vários e diferentes modos promissores de reduzir o consumo de produtos animais (Open Philanthropy Project 2013). Primeiro, anúncios online e campanhas de panfletagem podem encorajar as pessoas a adotar uma dieta vegetariana ou vegana, salvando entre 1 e 46 animais por cada 1 US$ doado (Animal Charity Evaluators 2016). Segundo, desenvolver alternativas a produtos animais pode tornar mais fácil para indivíduos reduzir o seu consumo de produtos animais (Open Philanthropy Project 2015). Terceiro, campanhas direcionadas a corporações podem ajudar a modificar as condições em fazendas industriais de grande porte. O Open Philanthropy Project estima que campanhas para corporações eliminarem o uso de gaiolas pouparam 250 galinhas por ano do confinamento em gaiola por cada dólar gasto. Também alegam que a custo-efetividade destas campanhas é maior do que a de quaisquer outras abordagens que investigaram (Bollard 2016).

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Fonte: https://concepts.effectivealtruism.org/concepts/factory-farming/